Entenda mais sobre as alergias respiratórias

Não consegue estar concentrado no trabalho, na condução ou nas aulas porque não pára de espirrar. Dorme mal porque os ouvidos e a garganta são alvo de prurido. O ar condicionado no escritório provoca dores de cabeça. 

Para muitos de nós, estas dificuldades podem parecer pequenas, talvez até insignificantes, mas a verdade é que qualquer quadro de alergias respiratórias incomoda e condiciona a produtividade de crianças e adultos. Afinal, quem consegue manter a qualidade de vida quando não tem um sono reparador e quando existem variados sintomas que incomodam e condicionam as mais diversas atividades do dia a dia?

Vamos entender melhor as alergias respiratórias: o que são, quais as mais comuns, quais os seus sintomas, como evitá-las e o que fazer para tratar destes quadros.

Alergias respiratórias: guia de A a Z para estar bem informado

Histamina. É esta a substância que provoca os efeitos das alergias respiratórias no nosso corpo. Mas, como a produzimos? E porquê? Congestão nasal, espirros, coriza, irritação dos olhos, prurido nasal e, até, inchaço dos lábios são os sintomas mais comuns, mas é a dilatação das vias respiratórias aquele que mais preocupa.  

Vamos saber mais sobre este problema tão comum?  

O que são as alergias respiratórias?

Qualquer uma das alergias respiratórias mais comuns é apenas uma reação algo exacerbada do nosso organismo. Acontece porque o nosso sistema imunitário confunde uma partícula inofensiva com um potencial causador de doenças. E reage. 

Para se defender, o corpo produz anticorpos que, por sua vez, estimulam a libertação da histamina na nossa corrente sanguínea. E é a histamina que nos vai dar sintomas como espirros e congestão nasal. 

Principais agentes causadores das alergias respiratórias

Quando o organismo é mais suscetível a determinadas substâncias, por uma questão genética, estas substâncias são chamadas de alergénios.  

Os alergénios mais comuns nas situações de alergias respiratórias são:

• Ácaros;
• Fungos;
• Pó doméstico;
• Pólen;
• Pelos e penas de animais;
• Perfumes e odores mais fortes, como os dos produtos de limpeza;
• Tabaco.
  
  

Alergias respiratórias mais comuns

Bronquite, rinite, sinusite e asma são as alergias respiratórias que mais afetam pessoas em todo o mundo. Em Portugal, por exemplo, um estudo aponta que a bronquite é uma condição bastante frequente, que afeta cerca de 3,7% da população (especialmente a mais idosa). A rinite vai além: o Inquérito Nacional de Prevalência de Asma (INPA) e os estudos ARPA avaliaram que cerca de 22% dos portugueses têm queixas relacionadas com a rinite, estabelecendo esta como a alergia respiratória mais comum no país.  

Sintomas das alergias respiratórias

Podendo surgir de forma isolada ou combinada entre si, os sintomas mais comuns das alergias respiratórias são:

Rinite

• Prurido no nariz, ouvidos, garganta, céu da boca e olhos;  
• Congestão nasal;
• Espirros;
• Coriza de cor clara e abundante;
• Olhos vermelhos e lacrimejantes – a chamada conjuntivite alérgica;
• Sensação de ouvido “tapado”;
• Dor de cabeça;
• Irritabilidade;
• Sonolência.

Asma

• Tosse;
• Falta de ar;
• Sensação de aperto no peito.

Bronquite

• Tosse, com ou sem presença de expetoração;
• Febre;
• Dores no peito;
• Cansaço;
• Falta de ar;
• Dificuldade para adormecer;
• Sensação de aperto no peito.

Sinusite 

• Dor nos malares, nariz ou entre os olhos;
• Dor de cabeça;
• Secreção purulenta;
• Congestão nasal;
• Respiração pela boca;
• Febre;
• Dores de garganta e pelo corpo;
• Dificuldade para adormecer;
• Pingo no nariz;
• Otite;
• Perda do olfato;
• Pode acontecer a perda da sensibilidade nas zonas do rosto e da cabeça.
  
  

Sofre com as alergias respiratórias? Saiba o que fazer  

Se as alergias respiratórias condicionam o seu dia a dia e a sua produtividade, está na altura de dar uma atenção extra à sua saúde e somar pontos a favor do seu bem-estar.   

A primeira coisa a fazer é: marcar uma consulta de aconselhamento junto do seu médico. Através da rede RNA do seu seguro Chubb pode aceder às consultas e exames que permitem identificar e tratar o problema.

Entre os mais de 2500 prestadores da rede RNA estão profissionais de imunoalergologia, para adultos e crianças, que o vão ajudar a perceber quais as causas que desencadeiam a sua alergia respiratória e qual deverá ser a melhor forma de cuidar de si. Marque a sua consulta.  
 

Fontes (consultadas a 20 de março de 2020): Saúde CUF, Sociedade Portuguesa de de Alergologia e Imunologia Clínica.

É importante ter em conta que esta informação é apenas de caráter geral. Não constitui conselho pessoal ou recomendação para nenhuma pessoa ou empresa sobre nenhum produto ou serviço. Consulte a documentação da apólice para conhecer as condições da cobertura.